terça-feira, 24 de julho de 2012

"A Sereia" de Carolyn Turgeon [OPINIÃO]


Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 240
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896572860

Sinopse:

A princesa Margrethe está escondida num convento porque o seu reino está em guerra e um dia, no jardim que dá para o mar gelado, testemunha um milagre: uma sereia emerge das ondas com um homem nos braços, moribundo. Quando chega à praia, a princesa descobre que a sereia desapareceu no mar e enquanto trata do belo estranho, descobre que é um príncipe e também o filho do grande rival do pai. Certa de que a sereia lhe entregou aquele homem por uma razão, Margrethe engendra um plano para acabar com a guerra no seu reino. 
Entretanto, a princesa Lenia anseia voltar para o homem que transportou para terra e não se importa de trocar o seu mundo, a sua voz e até a sua saúde por umas pernas e a possibilidade de lhe conquistar o coração... Uma versão surpreendente da história clássica, A Sereia é a história de duas mulheres que têm tudo a perder, fazendo-nos pensar duas vezes na história de fadas que ouvimos em crianças, uma história que nos mantém em suspenso até à última página.

Opinião:

Quem não se lembra do conto "A Sereiazinha" do escritor dinamarquês Hans Christan Anderson?
Para os que não o têm em memória, ao contrário da adaptação da Disney, a vida da sereia em questão é carregada por um peso mortal.
Em "A Sereia", Carolyn Turgeon traz-nos uma nova versão, adaptada às mentalidades de hoje, do génio escritor.
Neste livro existe a sereia, chamada Lenia, o seu amado príncipe que não a pode ter, pois ele está de casamento marcado com Margrethe, a filha do Rei do Norte, e inimigo do Reino do Sul de Christopher.
Uma estória de encantar, que embora termine com um final feliz, não é bem o que esperamos e conhecemos.
"A Sereia" é um livro pequeno, mas encantador. 
Uma leitura leve, e bem mais cativante do que inicialmente antevi.
Fiquei surpreendida, pela positiva, pelo cariz adulto da obra, assim como pela sua dose de "realidade", que faz com que o leitor prontamente se identifique com a estória.
Carolyn Turgeon era-me desconhecida até agora, mas pretendo conhecer mais e melhor o trabalho da autora.
Uma leitura perfeita para este verão pela sua leveza, mas que nos deixa nostálgicos, relembrando momentos de infância.




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