quarta-feira, 15 de abril de 2015

"O Rei" de J.R. Ward [OPINIÃO]

Edição: 2015
Págs.: 720
Editor: Casa das Letras
ISBN: 9789724622828
Coleção: A Irmandade da Adaga Negra # 12

Sinopse:


Durante séculos, Wrath esteve de costas voltadas para as obrigações do trono. Mas agora, com a ajuda da sua amada companheira, resolve finalmente assumir o manto e o trono do pai. No entanto, o peso da coroa sobre a sua cabeça é brutal. Enquanto a guerra com a Sociedade dos Minguantes prossegue sem dar tréguas e a ameaça do Bando de Bastardos parece finalmente ter atingido o alvo, Wrath é forçado a fazer uma escolha que coloca tudo - e todos - em risco.
Beth Randall julgou que estava consciente dos problemas que poderiam surgir quando acasalou com o último vampiro puro-sangue do planeta: nunca seria uma tarefa fácil! Mas quando decide que quer ter um filho, percebe que não estava preparada para a reação de Wrath - ou para a distância que essa decisão criaria entre eles.

Opinião:

A infame Irmandade da Adaga Negra está de volta com o seu 12º livro, pela mão da Casa das Letras, como é habitual.

J.R. Ward não se cansa dos Irmãos, tal como eu, e deleitou-me com "O Rei", onde apesar de avançar imenso na trama, voltou às raízes, fazendo de Wrath e Beth os protagonistas do primeiro livro, os protagonistas deste.

Há muito que não tínhamos grandes notícias sobre o casal real, que agora se torna na família real, sendo que recebi esta leitura com grande entusiasmo, na expectativa de voltar a contactar com as personagens iniciais.

"O Rei" retrata a realidade do mundo em que Wrath vive, onde é alvo de constantes ataques por parte dos mais diversos inimigos, pondo em causa a sua mão governante e a sua família; onde um dos mais conhecidos e temíveis guerreiros se torna num burocrata ao assumir em pleno o seu papel de Rei da Raça; e onde esse temível guerreiro, líder da Irmandade da Adaga Negra e da Raça lida com problemas matrimoniais com a sua bela leelan, o amor da sua vida, a mestiça Beth, cujo relógio biológico acordou, contrapondo-se ao desejo do Rei de não gerar descendência. Wrath não tem paz, e toda a pressão deixa-o no precipício, assim como a Beth.

Beth e Wrath, a par de Bella e Zsadist, são o meu casal favorito de toda a saga. Desde que os conheci que me identifiquei com as personagens de uma forma tal que criei de imediato um forte laço com estes vampiro de Ward, daí que foi com todo o gosto que os revi e deixei intrusar-me no seu mundo, mais uma vez.

Wrath começa o livro um pouco apagado, engolido pela burocracia governamental. O Rei está sobre grande pressão, deixando transparecer o seu cansaço e insatisfação com a sua situação. O guerreiro conta os dias para o final do seu tormento, mas devido aos seus pais, não abdica dos seus deveres.
Por outro lado temos

Beth, a rainha, companheira de Wrath há anos, e cujo desejo de ser mãe tem vindo a ser alimentado pela pequena Nalla, cria de Zsadist e Bella, e pela ainda grávida, a Escolhida Layla. Apesar de reconhecer que Wrath atravessa um período complicado, mal pode esperar por ter uma cria, e assim perpetuar o seu amor pelo macho. Com todos os riscos que Wrath corre, Beth teme pela vida do seu hellren, e, de forma fatalista mas romântica, pensa que um filho em comum mudará as coisas, fazendo o marido num macho mais feliz.

O problema é que o casal não está em sintonia, e têm ambos planos para o futuro muito diferentes.

Conseguirão resolver os seus problemas conjugais enquanto lidam com o Bando dos Bastardos e a traição da Glymera?

Não invejo a sorte do casal real, nem dos seus leais amigos, da sua família, dos seus súbditos... a guerra aproxima-se e só a Irmandade lhe poderá pôr fim!

"O Rei" foi mais que uma boa leitura, foi excelente e esteve à altura das expectativas que lhe dediquei.

J.R. Ward não desilude, e em mais de 700 páginas de livro, traz muita emoção, sensualidade, sexualidade, amor, amizade, família, enfim... um turbilhão de emoções que não me deixaram tirar os olhos deste livro enorme, até o acabar!

Múltiplas páginas de acção, muita acção, muita intriga e drama, e um final deveras emocionante, que me deixou de lágrimas nos olhos.

700 páginas lidas com a maior das facilidades devido à escrita versátil e fluída da autora, aliada a uma linguagem crua quando necessário, e doce quando preciso.

A Irmandade da Adaga Negra é uma daquelas séries literárias que marcam a diferença!

Mal posso esperar pelo livro seguinte!

3 comentários:

  1. Olá,
    Tenho uma dúvida será que posso ler este livro sem ler os anteriores?
    Boas leituras.
    P.S. Desde já obrigada por poder esclarecer a minha dúvida.

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    Respostas
    1. Olá Carla

      Muito honestamente acho que perderá grande parte da estória se iniciar a saga pelo 12º livro :(

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  2. Obrigada.
    Eu tenho os três primeiros mas depois faltam alguns no meios, vou ver se existem na biblioteca.
    Boas leituras.

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